" NÃO HÁ SABER MAIS OU SABER MENOS: HÁ SABRES DIFERENTES." (Paulo Freire)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Conhecendo um pouco sobre a Filosofia da Escola Profissional Tomaz Pompeu

A Escola Estadual de Educação Profissional Tomaz Pompeu de Sousa Brasil, assim como, as demais Escolas de Ensino Profissional, é uma escola da Juventude que fará a articulação do ensino médio com a educação profissional. Esta tarefa se coloca como um novo desafio para a rede estadual de ensino médio do Ceará.

Constitui-se de uma estratégia para dar efetividade a uma necessidade e anseio dos jovens: vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Uma grande referência para a implantação das escolas profissionalizantes tem sido a experiência do Programa de Desenvolvimento dos Centros de Ensino Experimental – PROCENTRO de Pernambuco.

A Escola de Educação Profissional tem sua filosofia de gestão baseada na TESE – Tecnologia Empresarial Sócio-Educacional – com os seguintes princípios básicos:

• Protagonismo Juvenil: protagonismo vem do grego e, literalmente, significa lutador principal. O cerne do protagonismo nas Escolas Profissionalizantes é a participação ativa e construtiva do jovem na vida da escola. Portanto, o jovem como partícipe em todas as ações da escola e construtor do seu projeto de vida. Neste sentido, a equipe das escolas (núcleo gestor, professores (as) e demais servidores), deve criar condições para que o jovem possa vivenciar e desenvolver suas competências: cognitiva (aprender a aprender), produtiva (aprender a fazer); relacional (aprender a conviver); e pessoal (aprender a ser).

• Formação Continuada: a articulação com a educação profissional e o protagonismo juvenil torna a formação continuada, especialmente do professor, uma exigência ainda maior nas Escolas profissionalizantes. Isto implica em uma disposição dos educadores para um processo contínuo de aperfeiçoamento profissional e de compromisso com o seu autodesenvolvimento.

• Atitude empresarial: isto significa, essencialmente, o foco no alcance dos objetivos e resultados pactuados. As Escolas Profissionais devem ser eficientes nos processos, métodos e técnicas de ensino e aprendizagem e eficaz nos resultados.

• Co-responsabilidade: educadores, pais, alunos, SEDUC, e outros parceiros comprometidos com a qualidade do ensino e da aprendizagem, garantindo eficiência nos processos e a eficácia nos resultados.

• Replicabilidade: constitui-se em uma das características da pesquisa científica, ou seja, toda investigação deve poder ser integralmente reproduzida. Neste sentido, a filosofia de gestão das escolas profissionais, pautada nestes princípios básicos, poderá servir de referência para as demais escolas da rede estadual.

Nas escolas profissionais, a articulação da Educação Profissional com o Ensino Médio será priorizada a modalidade integrada. Esta, conforme o Decreto federal nº 5.154, pode ser oferecida somente a quem já tenha concluído o ensino fundamental, devendo os cursos serem planejados de modo a conduzir o aluno à habilitação profissional técnica de nível médio, na mesma instituição de ensino, contando com matrícula única para cada aluno. A base curricular deve constituir-se de forma unitária combinando a formação geral, científica e cultural com a formação profissional dos educandos. Para dar conta desta tarefa, os cursos oferecidos na Educação Profissional serão desenvolvidos em 03 anos, sendo dois anos e meio em tempo integral, além do estágio supervisionado que acontecerá no contraturno a partir do 6º semestre.

Considerando o contexto dos arranjos produtivos e das vocações locais e regionais, serão ofertados na EEEP Tomaz Pompeu, ano letivo de 2010 os seguintes cursos:
Enfermagem, Informática, Turismo (Guia/Hospedagem), Agronegócio ( Fruticultura), que complementarão os cursos que já são oferecidos desde 2009, tais como: Aquicultura, Enfermagem, Informática e Turismo.

O grande desafio é articular teoria e prática. Considerando, nesta perspectiva, o saber científico e o saber tácito que advém das experiências coletivas e individuais dos estudantes; a articulação entre parte e totalidade de forma a permitir uma sintonia entre todos os componentes curriculares, tanto da formação geral, quanto da específica; e o rompimento com a dualidade propedêutico e profissional através da efetivação de uma base curricular unitária. Neste sentido, é importante ressaltar que a educação integrada não se faz sem a adesão de gestores e de professores encarregados da formação geral e da formação específica. É preciso discutir e elaborar coletivamente, as estratégias acadêmico-científicas de integração, o processo de ensino-aprendizagem e uma constante atualização curricular.

Fonte:

http://www.crede03.seduc.ce.gov.br/

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